Friday, May 20, 2005

Escarlate

O sinal fechado
Traduz-se na iminência
Da inércia ociosa
E da hostilidade aparente
Aparentemente efêmera
Como cortinas de fumaça cintilante
Que se aglomeram
Para desaparecer...

Incontáveis são os finos fios
Que expelem um odor flamejante
Fonte alucinógena da insensatez lingüística
Que anuncia sua presença.

São tintos, os vinhos que brindam
À covardia atônita e pálida
Capaz de desfigurar o protótipo de sentimento latente.

O banho de lágrimas da rosa desbotada
É signo visual que elucida a esperança
Que se renova em pequenos ciclos.






1 comment:

Anonymous said...

O vermelhor da rosa tem me saboreado nessa sua fase... vinhos tintos, pétalas podres, toda a carga semântica que traz essa cor. Vc a transformou num símbolo ambíguo: paixão e sofrimento... continue assim...