blog específico de poemas escritos, *transcritos, psicografados,mantidos pela própria autora.
Wednesday, September 03, 2008
O Indizível ou Incoerência Lingüística
Vazias de razão e ilustração
Por serem cegas, surdas, silenciadas
Displicentemente amedrontadas, fracassadas
Por tentarem exprimir e expressar
O indizível
(com plenitude de sentido)
Céu de Luz em Flor
Sonhos hão de ser sempre (sonhos).
Cores cheirosas,
Beijos floridos,
Jardins de luz...
Na grandeza do espaço e tempo adormecidos
Tu és o que eu quero que sejas...
E nesse bailado cheiroso, florido...
O despertar nunca se esquece.
O despertar nunca se ausenta.
E eu, para perpetuar tua lembrança em meu desejo,
Sou escrava voluntária, consciente, onipotente
Desse sistema onírico de vontades
Emanando freqüências vibratórias em minha mente.
Friday, March 21, 2008
OCASO INFINDO II
é belo e sutil
pois que reflete e absorve,
dilui e eterniza,
a profunda simplicidade do nosso encontro...
tanto quanto eu, tanto quanto tu...
e o que de nós foi e ainda é
e tudo que de nós não foi, ainda,
pois que não há como da vida adiar ou antecipar,
a plenitude do tempo perfeito, de ser e de estar,
na hora e no lugar propício.
OCASO INFINDO
Escravo do acaso comum de dois,
Do presente cego do porvir,
Da inocência embalsamada e embebida,
Da careta do ego que ri.
A dispersão fragmentada dos 'eus'
No ocaso penumbral de um eclipse
Como encontros, que se encontram, sempre aos fins
Num pleonasmo vicioso...
Saturday, February 16, 2008
A Flor e o Sabiá
Sabiá pousa e voa,
Intempestivamente,
Levemente...
De quimera a quimera.
Seu cantar maestoso,
Um acalento, alento
Para a flor do jardim,
Jardim quiçá de inverno...