Vestem-se de (com) densas nuvens
Apropriam-se da sensibilidade não aparente
Negando-se tudo enquanto perene e tangível
Pois que, só quem submerge a superficialidade
Encontra a efemeridade
Plena de sentidos ...
blog específico de poemas escritos, *transcritos, psicografados,mantidos pela própria autora.
Wednesday, December 27, 2006
Tuesday, May 02, 2006
O(a) Outro(a)
A imensidão do nada
Que a tudo anseia corroer
Despe ternamente os 7 véus
Que me cobrem a face fria.
E enquanto procuras
Me encontrarás desfigurada,
Transparentemente transgredida
E tresloucada
Porque o que vês em mim
É que não está em mim
O que procuras
E assim já não me encontras
Assim já não me tens.
Que a tudo anseia corroer
Despe ternamente os 7 véus
Que me cobrem a face fria.
E enquanto procuras
Me encontrarás desfigurada,
Transparentemente transgredida
E tresloucada
Porque o que vês em mim
É que não está em mim
O que procuras
E assim já não me encontras
Assim já não me tens.
Thursday, March 30, 2006
Versos do finito
Simples, descrédulo
Entre teus versos
Pudera eu creditar
Em vão
Pois a poesia
É cria de finitos versos
Que se põem em mãos vis
E viris que o sejam
Porém vesgos versos
de amedrontados tentos
Que feres tenro
Em descontento mil
Entre teus versos
Pudera eu creditar
Em vão
Pois a poesia
É cria de finitos versos
Que se põem em mãos vis
E viris que o sejam
Porém vesgos versos
de amedrontados tentos
Que feres tenro
Em descontento mil
Tuesday, March 07, 2006
Mar e Lua
Linda lenda d'Olinda
Em cujos olhos o mar se espelha
Em cujos dias fecundam noites...
E se em ti me velo em brumas perfumadas
Mesmo quando sorris silêncios
Recorto-te e decoro,
Emolduro-te e enalteço
E se hei de cantar-te um dia primaveras
Hei de fazê-lo ao relento
E flutuante valsaria o sereno
Impondo às demais estrelas
um febril descontentamento.
Em cujos olhos o mar se espelha
Em cujos dias fecundam noites...
E se em ti me velo em brumas perfumadas
Mesmo quando sorris silêncios
Recorto-te e decoro,
Emolduro-te e enalteço
E se hei de cantar-te um dia primaveras
Hei de fazê-lo ao relento
E flutuante valsaria o sereno
Impondo às demais estrelas
um febril descontentamento.
Subscribe to:
Posts (Atom)