De longe, tão perto
Sendo cedo lhe parece
O amanhã nascente
Com o irradiar de luzes ofuscantes
O sorriso de um olhar sincero
Que enrubesce as maçãs dos olhos
O renovar de um dia
Após meses ou anos decompostos
A emoção catalisada
Por um breve instante de piscar olhos
A justa posição de sonhos
Esvaindo-se como brumas de Outono
blog específico de poemas escritos, *transcritos, psicografados,mantidos pela própria autora.
Wednesday, March 30, 2005
Wednesday, March 23, 2005
Codinomes
Tenho hoje qualquer nome
Todos os nomes sou eu
Seja Thaís, Ana ou Lorena
Traços, círculos, reticências...
Codinomes que consomem
me convém...
Minha sina é camalear
Cambaleante, errante
E em matéria de amor
Minha prosa é o inverso
Do verso da estrofe
Que inverte a rima
Do amor sem dor
Todos os nomes sou eu
Seja Thaís, Ana ou Lorena
Traços, círculos, reticências...
Codinomes que consomem
me convém...
Minha sina é camalear
Cambaleante, errante
E em matéria de amor
Minha prosa é o inverso
Do verso da estrofe
Que inverte a rima
Do amor sem dor
Sunday, March 06, 2005
Amor Invertido
Hoje a marca do não sido
Sangra solenemente
Na tez daquela
Que um dia ousou
A rosa podar
Palavras apodrecidas
Ecoam agora distorcidas
Em lábios que antes calavam
Ao te beijar
O abuso resulta da contradição dos teus atos
Que de mim fazem retalhos
Esses que me canso de juntar
E de ti posso dizer que aprendi
Que o amor que um dia se fez eterno
Sobrevive apenas
Em poemas que li
Sangra solenemente
Na tez daquela
Que um dia ousou
A rosa podar
Palavras apodrecidas
Ecoam agora distorcidas
Em lábios que antes calavam
Ao te beijar
O abuso resulta da contradição dos teus atos
Que de mim fazem retalhos
Esses que me canso de juntar
E de ti posso dizer que aprendi
Que o amor que um dia se fez eterno
Sobrevive apenas
Em poemas que li
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